terça-feira, 18 de julho de 2023

Trainspotting: Uma sinfonia subversiva de som e cinema


Trainspotting, lançado em 1996, é um desses filmes que persistem em nossa memória muito tempo depois de os créditos finais terem rolado. A história é intensa, as performances são marcantes, e a trilha sonora é absolutamente fenomenal.

É um mergulho profundo na subcultura do uso de drogas em Edimburgo, Escócia, e se tornou uma sensação instantânea devido à sua narrativa crua e sem barreiras. É uma experiência cinematográfica única, mas um dos principais fatores que a eleva a outro patamar é, sem dúvida, sua trilha sonora.

A trilha sonora de Trainspotting é uma mistura vibrante e eclética que captura perfeitamente a energia frenética e a desesperança sombria do filme. A seleção de faixas varia do rock alternativo ao dance, e cada música parece perfeitamente sintonizada com a cena na qual está inserida.

Destacam-se faixas icônicas como "Lust for Life" de Iggy Pop, que dá o tom da abertura do filme, e "Born Slippy .NUXX" do Underworld, cujos ritmos eletrônicos pulsantes acompanham a conclusão catártica. "Perfect Day" de Lou Reed faz uma aparição memorável em uma cena particularmente intensa, adicionando um nível extra de ironia à situação apresentada.

As músicas de Pulp, Blur, e Primal Scream também figuram na trilha sonora, contribuindo para a sensação de rebelião e descontentamento que permeia o filme. É uma trilha sonora que consegue ser tão inquieta e provocativa quanto o próprio filme, ampliando a experiência e tornando-a ainda mais impactante.

Então, mesmo que Trainspotting seja uma jornada intensa que pode não ser para todos, sua trilha sonora é inegavelmente um marco da música dos anos 90. Seja você um fã de rock alternativo, dance, ou apenas um entusiasta da música em geral, a trilha sonora de Trainspotting vale a pena ser ouvida.

Trainspotting é uma demonstração de como a música e o cinema podem se complementar perfeitamente. A trilha sonora não é apenas um acompanhamento para a história - ela é uma parte integrante da experiência, ampliando as emoções, intensificando a ação e enriquecendo o mundo apresentado. E, para mim, é esse poder da música que faz dele um filme verdadeiramente inesquecível.

A trilha sonora original de Trainspotting lançada em 1996 inclui as seguintes faixas:

"Lust for Life" - Iggy Pop

"Carmen Suite No.2" - Georges Bizet

"Deep Blue Day" - Brian Eno

"Trainspotting" - Primal Scream

"Temptation" - Heaven 17

"Atomic" - Sleeper

"Temptation" - New Order

"Nightclubbing" - Iggy Pop

"Sing" - Blur

"Perfect Day" - Lou Reed

"Mile End" - Pulp

"For What You Dream Of" - Bedrock (feat. KYO)

"2:1" - Elastica

"A Final Hit" - Leftfield

"Born Slippy .NUXX" - Underworld

"Closet Romantic" - Damon Albarn

Devido ao sucesso da trilha sonora, uma segunda compilação, chamada "Trainspotting #2", foi lançada em 1997, contendo outras músicas que apareceram no filme e faixas adicionais:

"Choose Life" - PF Project feat. Ewan McGregor

"The Passenger" - Iggy Pop

"Dark & Long (Dark Train)" - Underworld

"Habanera" - Georges Bizet

"Statuesque" - Sleeper

"Golden Years" - David Bowie

"Think About The Way" - Ice MC

"A Final Hit" - Leftfield

"Temptation" - Heaven 17

"Nightclubbing" (Baby Doc Remix) - Iggy Pop

"Our Lips Are Sealed" - Fun Boy Three

"Come Together" - Primal Scream

"Atmosphere" - Joy Division

"Inner City Life" - Goldie

"Born Slippy .NUXX" (Darren Price Mix) - Underworld




segunda-feira, 17 de julho de 2023

Redefinindo Melodias: A Sinfonia Ininterrupta de Taylor Swift

 

Em nosso percurso tradicionalmente pautado por guitarras estridentes e ritmos arrebatadores, encontramos uma figura musical que, apesar de distante das raízes do rock, tem moldado o cenário da música contemporânea de maneiras inovadoras e inspiradoras. Taylor Swift, inicialmente conhecida por suas canções country profundamente pessoais, transformou-se em uma das artistas mais reconhecidas e influentes do mundo, criando um universo sonoro próprio que transcende gêneros e quebra paradigmas.

A jornada de Swift na indústria musical tem sido um exemplo de contínua reinvenção. De sua estreia como a doce cantora de country a estrela global do pop, Taylor sempre manteve um elemento central em sua arte: a habilidade inata de contar histórias que ressoam. Seja falando do primeiro amor, da dor de um coração partido ou das complexidades da fama, suas letras são um testemunho de sua habilidade para transformar a experiência humana em música.

No entanto, Swift não é apenas um fenômeno devido ao seu talento como compositora e intérprete. Ela é uma das poucas artistas de sua geração que moldou a indústria ao seu redor. Quando confrontada com a injustiça da propriedade de suas gravações, Swift não se manteve calada. Ela transformou sua luta pessoal em um chamado para a ação para toda a indústria musical, incitando uma discussão sobre os direitos dos artistas e a equidade na indústria.

Além disso, Swift é reconhecida por sua evolução como artista. Com cada álbum, ela traz uma nova faceta de sua arte, movendo-se entre gêneros e estilos com uma facilidade impressionante. Seu álbum "Folklore", por exemplo, representa um desvio do pop brilhante de "1989" e "Lover", e nos leva a uma viagem introspectiva através de florestas nebulosas e cabanas ocultas.

O impacto de Taylor Swift se estende muito além da música. Como figura pública, ela usa sua plataforma para defender causas que lhe são caras, desde direitos LGBTQ+ até a participação política de jovens. Sua influência tem ajudado a moldar o discurso social, mostrando que ela é mais do que apenas uma artista, mas uma força a ser reconhecida.

Portanto, mesmo que nosso foco seja o rock, é impossível ignorar a presença e o impacto de Taylor Swift na música contemporânea. Sua habilidade de conectar, inspirar e desafiar as normas é algo que todo amante da música pode apreciar. E, assim como o rock, Taylor Swift tem deixado sua marca indelével na história da música, provando que a verdadeira arte transcende as fronteiras de gênero.

Conexões Sônicas: A Turnê de Roger Waters no Brasil


Em meio ao vasto universo do rock, uma figura se destaca tanto por seu legado duradouro quanto por sua contínua relevância: Roger Waters. Este co-fundador do Pink Floyd, uma banda que redefine os contornos do rock progressivo, esculpiu uma carreira solista tão impactante quanto seu trabalho inicial. Agora, com sua turnê chegando ao Brasil em outubro, é um momento oportuno para apreciarmos a magnitude de seu talento. Mas o que faz dos shows de Roger Waters eventos absolutamente imperdíveis?

Para começar, a contribuição de Waters para a música é incomparável. No Pink Floyd, ele esteve por trás de álbuns que não só definiram uma época, mas continuam a influenciar artistas e ouvintes até hoje. Obras como "The Dark Side of the Moon" e "The Wall" se destacam não apenas como álbuns, mas como experiências musicais completas, que empurram os limites do que a música pode ser e fazer.

E é exatamente essa abordagem inovadora que Waters leva para o palco. Seus shows são uma combinação de música, performance e arte visual, todos trabalhando juntos para criar uma experiência verdadeiramente imersiva. Com visuais impressionantes e performances emocionantes, um show de Roger Waters é mais do que apenas um concerto, é uma jornada musical.

Além disso, Waters nunca teve medo de se envolver em questões políticas e sociais. Desde os dias do Pink Floyd, suas letras e declarações têm se concentrado na denúncia de injustiças e na defesa da liberdade e da paz. Este compromisso com questões maiores do que a música ressoa em suas apresentações ao vivo, onde suas músicas se tornam hinos de resistência e esperança.

Outra faceta única dos shows de Waters é sua capacidade de reinvenção. Embora ele possa incluir clássicos do Pink Floyd em suas setlists, cada performance traz uma nova interpretação dessas músicas amadas. Além disso, ele incorpora seu trabalho solo, permitindo que o público experimente a amplitude completa de sua carreira musical.


Para os brasileiros, a oportunidade de ver este mestre do rock ao vivo está ao virar da esquina. Com a primeira apresentação em Brasília no dia 24 de outubro, a turnê se estende até novembro, com shows no Rio de Janeiro (28/10), Porto Alegre (01/11), Curitiba (04/11), Belo Horizonte (08/11) e finalmente São Paulo (11/11). Cada show promete ser uma experiência única, uma celebração da música, da arte e da resistência que é a assinatura de Roger Waters.

Um show de Roger Waters é mais do que um evento musical. É uma experiência que transcende o palco para se conectar com questões maiores. É uma jornada através de décadas de música que continua a se reinventar. E acima de tudo, é a chance de testemunhar um dos grandes mestres do rock em ação. Não importa onde você esteja, se tiver a chance, não deixe de ver Roger Waters ao vivo. É um evento que promete ser inesquecível.

terça-feira, 18 de novembro de 2014

Sem linha definida, Lollapalooza aposta na mistura de estilos

O line-up do festival Lollapalooza 2015 foi anunciado e confirmou a tendência de ser um festival sem uma linha defina, promovendo a mistura de ritmos e estilos, como foi em 2014.

Na edição de 2014, o Lolla montou um festival com Arcade Fire no auge do sucesso, promoveu a primeira apresentação do Soundgarden no país e trouxe de volta New Order e Muse. Além disso, mostrou ao público nacional alguns dos novos nomes mais comentados, caso de Jake Bugg. O festival apostou também na cena eletrônica com o duo britânico Disclosure.

Em 2015 Interlagos verá a lenda do Led Zeppelin Robert Plant. Kassabian, Interpol e The Smashing Pumpkins (com Billy Corgan, sem James Iha e Darcy) também estarão no pas. 

A cena eletrônica ficou mais pop nesta edição. Virá Pharrell Williams, produtor, cantor e dono da música hit do ano: Happy. Além de Williams, o nome de Calvin Harris chama a atenção. O músico e produtor escocês tem trabalhos recentes com Rihanna, além de um hit de verão do hemisfério norte (Summer é o nome da música). Skrillex é o outro artista eletrônico que completa a lista.

Dos novos nomes da música, a banda Young The Giant é a que pode fazer mais barulho. Com dois discos, os americanos estarão pela primeira vez aqui. . 

Mas a grande atração do festival é Jack White, ex-White Stripes. O cantor lançou neste ano o álbum Lazaretto que foi muito bem avaliado pela crítica. Além deste, White leva a experiência de uma das bandas mais influentes da última década. 

A decepção fica por conta das bandas brasileiras. O Terno e Mombojó são as, podemos dizer, um pouco mais interessantes desta edição. Teremos que aguentar Pitty e outras coisas genéricas.

Enfim, o legal de um festival é curtir as bandas e descobrir coisas novas. Ah, sem esquecer de reclamar do preço do ingresso, da comida e da cerveja.

sábado, 15 de novembro de 2014

RANCID NO CHEVY E SEU NOVO DISCO NA ÍNTEGRA

Taí um bom jeito de divulgar um novo álbum - colocando as músicas na internet pra todo mundo ouvir. O Rancid fez isso durante algumas semanas antes do lançamento de Honor is All We Know, liberando faixas no Youtube, nas quais apareciam tocando. Neste último vídeo, a banda saiu para uma volta de carro ao som do disco, disponível no iTunessite oficial e lojas por aí .


Honor is All We Know é o oitavo disco de estúdio do Rancid e é bom pra cacete. 

1. "Back Where I Belong"
2. "Raise Your Fist"  
3. "Collision Course"  
4. "Evil's My Friend"  
5. "Honor Is All We Know"
6. "A Power Inside"  
7. "In the Streets [11]"
8. "Face Up"
9. "Already Dead"  
10. "Diabolical"  
11. "Malfunction"  
12. "Now We're Through With You"
13. "Everybody's Sufferin'"  
14. "Grave Digger"

iTunes bonus tracks/ Edição de luxo


15. "Breakdown"  
16. "Something to Believe in a World Gone Mad"  
17. "Turn In Your Badge"

LP Bonus


15. "Breakdown"

Japanese bonus tracks

15. "Breakdown" (mislabeled "Break Down the Walls" on back cover)
16. "Something to Believe in a World Gone Mad"  
17. "Turn in Your Badge"  
18. "Rancid's Barmy Army" (mislabeled "Rancid' Barmy Army" on back cover)

Uma sugestão: Comprem o LP. Sempre bom resgatar a qualidade sonora e a cultura do disco

RANCID 

Tim Armstrong
Matt Freeman
Lars Frederiksen
Branden Steineckert

quarta-feira, 19 de dezembro de 2012

PUNK DE QUALIDADE E DE GRAÇA

Enquanto os ultrapassados da indústria fonográfica tentam combater qualquer tipo de divulgação gratuita, os visionários oferecem faixas e até discos completos para download gratuito. Este é o caso da Pirate Press Record, que disponibilizou a coletânea Oi! - This is Street Punk! Volume 2

O álbum conta com um ótimo line-up: The Business, Marching Orders, Stomper '98, Argy Bargy, Razorblade, Broken Heroes, Rancid, Street Dogs, The Clichés, Flatfoot 56, Stranglehold, Booze & Glory. 

PARA BAIXAR, CLIQUE NA CAPA DO DISCO


terça-feira, 18 de dezembro de 2012

RANCID - FUCK YOU

DOWNLOAD GRÁTIS DA NOVA MÚSICA DO RANCID - FUCK YOU - QUE, POR SINAL, É MUITO BOA. DÁ A SENSAÇÃO DE VOLTA AO R-1993 E AO LET'S GO



sexta-feira, 22 de junho de 2012

ON MY STEREO!



Todo ano os fãs brasileiros aguardam a vinda do Rancid ao país. Pelo jeito, terão que aguardar um pouco mais. Neste meio de temporada, eles devem agitar só o verão do hemisfério norte, como divulgado no site oficial http://rancidrancid.com/tour/. Nos resta assistir um vídeo do clássico Roots Radicals.